960 resultados para Pessanha, Camilo, 1867-1926 Crítica e interpretação


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Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Estudos Comparatistas), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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O Simbolismo surge na Frana em meio a um turbilho de transformaes advindas da modernidade. Estas transformaes levaram os indivduos a repensarem os pressupostos racionalistas e cientificistas. Desta maneira, o esprito da decadncia, que est na base do movimento simbolista, se instaura em 1857, quando Charles Baudelaire lana sua obra As flores do mal, desenvolvendo uma poesia voltada para a inovao do estilo e para uma temtica nova. Para isso, aborda assuntos tabus naquela sociedade, fala da monotonia dos tempos modernos, da solido existencial e inclui coisas consideradas srdidas e repugnantes em seus versos. O movimento, ento, se desenvolve pelo mundo seguindo os pressupostos decadentistas inaugurados por Baudelaire e chega a Portugal e ao Brasil. Nestes pases, veremos que a esttica do Simbolismo no ter o mesmo prestgio que na Frana, porque se desenvolver em oposio ao esprito nacionalista, patritico e positivista, praticado pelo Realismo na prosa e o Parnasianismo na poesia. Assim, o movimento simbolista no ter um lugar de destaque dentro do campo literrio nesses dois pases, permanecendo margem dos cnones hegemnicos. Observaremos como o gnero gtico de lvares de Azevedo e A Gerao do Trovador, anteriores ao Simbolismo no Brasil e Portugal, respectivamente, se constituem como precursores desse movimento esttico. Analisamos ainda o lugar, a potica e a crítica de Nestor Vtor no campo literrio brasileiro e o lugar e a potica de Camilo Pessanha no campo literrio portugus, buscando, com base nas conceituaes tericas de Pierre Bourdieu e Dominique Maingueneau sobre a gnese do campo literrio e o discurso literrio, os diferentes posicionamentos dos agentes, suas cenas de enunciao e seus espaos, responder ao porqu do desprestgio do movimento simbolista no Brasil e em Portugal

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Esta dissertao objetiva pensar os desdobramentos que as tradues da poesia de Rainer Maria Rilke alcanaram no cenrio do Suplemento Literrio da Folha do Norte - SL/FN e em outros peridicos das dcadas de 1940 e 1950, em que foram publicadas. Consideramos que estas tradues foram um indcio de intensificao da abertura universalizante das letras paraenses s novidades modernistas iniciadas na Semana de Arte Moderna de 1922. Tais tradues foram cruciais para a formao do Grupo dos Novos, composto principalmente de nomes como Benedito Nunes, Mrio Faustino e Paulo Plinio Abreu, alm do antroplogo alemo Peter Paul Hilbert. O suporte terico-metodolgico ser a utilizao dos conceitos de Weltliteratur (Literatura universal) de Goethe e Reflexionsmedium (Mdium-de-reflexo) de Benjamin. Estas matrizes interligaro os campos da histria, da filosofia da linguagem e da traduo para refletirmos sobre o impacto dessas tradues na Amaznia brasileira da poca. Outro conceito importante nesta dissertao o de Bildung (formao), pensado a partir da leitura de Antoine Berman quando ele o relaciona traduo, incluindo vrios fenmenos que envolvem as relaes tradutrias entre culturas e lnguas. Ao final, por meio da reflexo tradutolgica de Haroldo de Campos, visamos observar possveis confluncias nas produes poticas e críticas de Mrio Faustino, Manuel Bandeira e Paulo Plnio Abreu, como resultante do processo relacional promovido por estas tradues.

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A circulao da literatura na cidade de Belm do Par no sculo XIX foi uma consequncia das mudanas promovidas na capital pela expanso econmica, manifestada na urbanizao do espao pblico e na ampliao do mercado bibliogrfico, responsvel, ao lado da imprensa peridica, pelo contato da sociedade local com a produo literria estrangeira. A rpida popularizao do folhetim no Brasil, com sua inerente fora democrtica, determinou uma rpida difuso dos nomes de alguns escritores nas capitais do pas, da mesma forma que contribuiu para a criao de um mercado livreiro e permitiu a macia circulao de obras de autores franceses e portugueses, os mais lidos no perodo, dentre os quais Camilo Castelo Branco. A popularidade do romancista luso em solo paraense pode ser identificada pela apresentao diria de seus textos em jornais locais como o Dirio do Gram-Par e pelos frequentes anncios de seus romances para venda. Embora Camilo Castelo Branco seja um escritor conhecido do leitor de hoje, as informaes sobre a obra do autor comumente se baseiam na expresso do romantismo presente em seus escritos, histrias de amor com fortes e por vezes intransponveis obstculos. Mas, a produo camiliana tem um alcance maior. Conhecedor do gnero humano e escritor muito habilidoso, Camilo Castelo Branco deu vida a personagens que ultrapassaram os limites do gnero romntico e desvendaram facetas capazes de provocar sentimentos contraditrios no leitor, cuja reao pode ser filtrada pelo esprito crtico do escritor portugus. E o escritor assim o fez em romances de grande circulao no sculo XIX, como A filha do doutor negro, mas pouco conhecidos pelo leitor de hoje, que merecem tambm ter seus elementos descobertos, como forma de revelar um Camilo Castelo Branco vivo em muitos romances a conhecer.

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Ps-graduao em Letras - FCLAS

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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This monograph aims contribute to point out the presence of technical procedures, formal and thematic elements, typical of the Symbolist/Decadentism aesthetic in lyric poetry of Al Berto (1948-1997), using the Camilo Pessanhas (1867-1926) work as tool to comparison. To achieve this goal, we analyze the corpus selected for research, consisting of three Pessanhas poems taken from the book that brings together his work, Clepsidra, Caminho I, Caminho II e [Depois das bodas de oiro], and three poems of Al Berto, taken from the book O Medo, which is the combination of his work too: Os dias sem ningum - 4, Doze moradas de silncio I and [no exguo espao do corpo ou da casa]. Through the comparison between the analysis of the poems from Al Berto and Camilo Pessanha it was found resemblances, in fact, - and obviously some differences - between both. Furthermore, it was verified that Al Berto, a contemporary poet, rescues numerous traits of the decadent aesthetic, whose Camilo Pessanha is one of the greatest representatives

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O presente estudo constitui-se em uma leitura fincada nos moldes esttico-recepcionais do romance Grande serto: veredas, do escritor Joo Guimares Rosa (1908-1967). Aps um estudo histrico-artstico das categorias de heris apresentadas no decorrer da histria literria universal e analisadas pela crítica, tais como na epopia (heri pico), no medievo (heri medieval), na tragdia (heri trgico) e no romance (heri romanesco), incluindo a categoria de heri formulada por Georg Lukcs: o heri demonaco, bem como o heri na modernidade (heri moderno), apresentar-se- um exame diferenciado da figura da persona baseado na tipologia terico-crítica jaussiana de heri, que, por sua vez, ser utilizado para considerao de um estudo interpretativo e de recepo crítica sobre a personagem na obra rosiana, sobretudo a partir de 1956. Dessa forma, demonstrar-se- que a atualidade do tema sustentada pelas obras literrias, que se oferecem como objetos de interrogao para o pensamento crtico, renovando os princpios tericos de cada poca. Para tanto, a anlise volta-se para o estudo de importantes nomes da crítica literria no Brasil e no exterior, cuja seleo se deu em funo da categoria do heri, tais como Manuel Cavalcanti Proena (1958), Mario Vargas Llosa (1966), Antonio Candido (1969), Walnice Nogueira Galvo (1972), Benedito Nunes (1982), Davi Arrigucci Jr (1994), Jos Antonio Pasta Jr (1999) e Ettore Finazzi-Agr (2004), com a finalidade de compreender e explicitar a importncia da reconstruo do horizonte de expectativa a partir da trade hermenutica que permite ao leitor participar da gnese do objeto esttico, expandindo seu contexto e significaes.

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A presente tese representa um esforo no sentido de contextualizar a caminhada do ensaio de interpretação do Brasil, durante o sculo XIX, com base em trs aspectos: a construo do tema nacional, em Varnhagen; a aquisio de uma linguagem de corte subjetivo, em Joaquim Nabuco; e o relacionamento entre cincia e literatura, em Euclides da Cunha. Na introduo, ocorrem aproximaes de natureza conceitual acerca das caractersticas mais salientes do ensaio como gnero na literatura e da noo de identidade nacional. No primeiro captulo, os objetivos se transferem para a investigao dos antecedentes da interpretação do Brasil, principalmente aqueles localizados nos textos de no fico, a exemplo da carta de Pero Vaz Caminha e dos relatos de viagem durante o perodo colonial. O segundo captulo descreve os esforos para a criao de uma lngua literria correspondente ao novo estatuto de independncia poltica, tendncias inventariadas pela prosa e poesia do perodo, em textos como a Histria Geral do Brasil, de Francisco Adolfo de Varnhagen. O influxo de uma nova subjetividade sobre a linguagem constitui o escopo do terceiro captulo que tambm reproduz parte da fortuna crítica do ensaio O Abolicionismo, de Joaquim Nabuco. Em quarto, o dilogo entre cincias sociais e a interpretação do Brasil servem de contraponto ao levantamento de obras que j aproximam a questo social (o caso de Os Sertes, de Euclides da Cunha). No quinto captulo, uma breve reconstituio da passagem do ensaio de interpretação do Brasil no sculo XX. Por ltimo, na coda, a trajetria do ensaio de interpretação do Brasil, at meados de 1900

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Esta tese visa a analisar trs perspectivas nacionalistas oferecidas pela obra crítica de Machado de Assis. Buscamos, inicialmente, a feio intelectual do jovem Machado no interior do projeto romntico-nacionalista, com o qual estava alinhado e do qual se afastaria paulatinamente. Para tanto, foi cotejado, inicialmente, com dois militantes daquele nacionalismo defensivo: Santiago Nunes Ribeiro e Joaquim Norberto de Sousa Silva. Esse lugar de onde falava Machado ganha em definio num segundo momento, quando empreendemos a anlise comparativa de seus textos com os de Macedo Soares e Jos de Alencar. Sobretudo entre 1859 e 1872, Machado de Assis construiria sua crítica teatral, tornando-se um paladino da comdia realista francesa. A primeira face nacionalista de sua crítica afirma-se nesse profundo envolvimento de Machado com o projeto de um teatro brasileiro pautado no potencial pedaggico da alta comdia. A segunda perspectiva nacionalista define-se medida que se define o classicismo moderno de Machado, uma articulao muito pessoal de sua viso universalista com a j instaurada modernidade literria. Para a anlise desse vis, usamos o corpus de sua crítica literria construda como gnero autnomo, oferecida convencionalmente ao pblico, por via da qual escritores e leitores se habilitariam a intervir na sociedade, cumprindo, patrioticamente, a misso para a qual a literatura os preparara. A partir de 1883, depois de quase cinco anos afastado da crnica, Machado a retoma, usando-a para exercitar, mais franca e assiduamente, uma particular teoria da cultura brasileira e, paralelamente, uma espcie de busca de nosso carter nacional. Dessa forma, seu nacionalismo, numa terceira angulao, orienta-se para a experincia humana, que, entre incorporar o fundamento externo e resistir a ele, acaba por formar algo irremediavelmente brasileiro; essa crnica, portanto, carrega uma crítica de feio cultural, no sentido de Machado ter-se comprometido com significaes e valores de nossa vida social. Ao examin-lo como escritor que, inicialmente, se postou contra o colonialismo cultural; que, a seguir, se engajou num projeto civilizatrio conduzido pelo teatro e pela literatura e que, por fim, investigou a sensibilidade coletiva brasileira a partir de suas representaes culturais, esta tese faculta uma apreenso mais criteriosa das intersees entre os temas nacionalismo e Machado de Assis

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A presente dissertao pretende analisar a viso do autor irlands Oscar Wilde sobre diferentes expresses artsticas, e discutir como ele relacionava tais formas de arte com a vida cotidiana. Para tanto, o primeiro captulo dedicado vida de Wilde por entendermos que a sua vida foi, igualmente com os seus textos, uma obra de arte. No segundo captulo, foram analisadas as conferncias proferidas pelo escritor em uma turn que ele fez pelos Estados Unidos e Canad no ano de 1882. No terceiro, e ltimo captulo, foram selecionados trs ensaios nos quais os temas debatidos sempre convergem para a discusso sobre a arte e sua relao com a vida

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A tese focaliza alguns dos principais poemas de Joo Cabral de Melo Neto desenvolvidos como crítica potica. O mote da investigao a construo de uma lrica crtico-discursiva, uma produo artstica que avalia a arte com os termos, os instrumentos da prpria arte. Esta perspectiva analtica deflagrada pelos primeiros romnticos (Schlegel e Novalis) e expande-se em duas direes: tanto o poema escrito a partir de uma reflexo sobre a arte ou a natureza (crtico em sua gnese), quanto a crítica, transmutada em poesia. A abordagem comparativa de estncias do poeta com obras picturais nelas referenciadas evidencia o constante dilogo do poeta com as poticas da visualidade e com as concepes estticas da modernidade, mormente com a potica de Joan Mir. Atravs da abordagem comparativa, materializam-se dois caminhos privilegiados de experimentao esttica: o percurso do potico ao plstico, em Joo Cabral; o caminho inverso, na obra do pintor catalo do plstico ao potico. Para ambos os artistas, os processos de explorao das linguagens artsticas ocasionam, como consequncia extrema, a dissoluo do plstico e do potico, rumo ao inefvel na pintura e na poesia. Para Mir, os signos plsticos so poticos, porque guardam em si um universo de possibilidades significativas que transcendem a ordem da prpria coisa em si. E o alcance das transformaes que a sua potica empreende afetar a poesia de modo anlogo: os signos poticos mostram-se plenamente poticos, ao transcenderem a forma e o sentido, no mbito da plasticidade da palavra. Se a palavra pode se tornar matria (passar da abstrao para a concreo), a matria pintada pode ser poesia. Integram a constelao terica desta investigao os principais filsofos que discutem o carter crtico da poesia, desde os filsofos do primeiro romantismo (Schlegel e Novalis), at aqueles cujo pensamento est relacionado modernidade ou ps-modernidade (Benjamin, Adorno, Lyotard, Blumenberg e Agamben)